Mesmo tendo seu ônibus apedrejado, ao chegar ao Rei Pelé, a equipe do ASA mostrou que não se abalou e que jogo se ganha mesmo é em campo. Diante de um CRB que pretendia a todo custo quebrar um tabu de quatro anos, a equipe arapiraquense mostrou mais volume de jogo e aproveitou o marasmo de um time praiano sem força ofensiva.
O CRB teve a primeira chance de gol aos 12 minutos, num chute de Pablo de fora da área. Tutti defendeu com tranquilidade. O ASA respondeu aos 20 numa cobrança de falta de Augusto que obrigou Cristiano a fazer uma importante defesa.
O zagueiro Felipe teve outra boa chance ao cabecear para a meta, aos 37 da primeira etapa. A bola passou perto.
Mas aos 43, não teve jeito. Lúcio Maranhão recebeu de Vitinha e tocou por cima de Cristiano, abrindo o marcador: 1 x 0.
Segunda Etapa
O CRB voltou para o segundo tempo determinado a mudar o marcador, mas foi o ASA que assustou já nos primeiros minutos do jogo. O CRB só responde aos 10 minutos, num cabeceio de Rodrigo Dantas, que não chega a assustar o goleiro Tutti. A torcida do galo começa a reclamar e Comelli coloca Aloísio Chulapa em campo.
O ASA então parte pra cima do adversário e quase Vitinha amplia num chute que obriga cristiano a fazer outra grande defesa.
Aos 27 o ASA perde seu artilheiro. Lúcio Maranhão faz cera e recebe o segundo amarelo, seguido do vermelho. Com um jogador a mais, o Galo tem a chance de igualar o marcador. Comelli então faz nova substituição: tira Roberto Lopes e coloca Túlio Renan.
O tempo vai passando e a torcida fica desesperada, revendo o filme do jogo contra o Corinthians. Aos 37, Rodrigo Dantas perde chance incrível, cara a cara com o goleiro Tutti.
Os torcedores começam a deixar o estádio e muitos xingam o técnico Paulo Comelli de burro, por ter poupado dois jogadores: Jadilson e Leandrinho.
O jogo vai até os cinquenta minutos, mas o CRB não consegue reverter o placar e perde a segunda partida em casa, mantendo a escrita de freguesia diante do ASA.
Maceió Agora